DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A SIDA demasiado asséptico. Fotografias de crianças a sorrir, debates de especialistas, responsáveis de instituições e ONG e ministros, acrobacias de aritmética entre milhões de doentes e milhões de dólares. Nem um testemunho de um doente, de avó de criança seropositiva ou de um recém-contagiado. Vinte e tal anos depois, acho que ficaram pelo assessório e se esqueceram do essencial: o sofrimento das pessoas e as vidas vividas a conta-gotas.
Gado no Daily Nation (Quénia).
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