quinta-feira, novembro 20

TELEJORNAL. Há dias, depois de tentar explicar a alma estrangeira o significado da palavra saudade (o típico desbloqueador de conversa do emigra), a dita alma perguntou-me se era isso que eu sentia do meu país. «Não». Porquê? Porque tinha acabado de ver o telejornal. E sempre que vejo o telejornal da terra perco toda a saudade do que quer que seja. Aconteceu hoje. Vejo um taxista lisboeta responder alarvemente à jornalista da RTP: «vêm chatear um gajo por causa de tirar dois euros??» Depois vejo o balneário por onde passou a nossa ilustre selecção sub-mentecaptos. E pronto... Não fossem os dirigentes da federação a divertir-me e, juro, nunca mais veria o telejornal.

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