Nos últimos dois anos, José Maria Aznar esteve presente diversas vezes em comícios e conferências organizados pela direita. Aí nota-se o seu estatuto de estrela, quando o volume de aplausos aumenta significativamente antes e depois das suas intervenções. Mais ruidosos que as ovações a Durão Barroso, que arranha muito melhor a lingua francesa.
quinta-feira, novembro 27
AZNAR É impressionante a admiração que a direita francesa tem pelo primeiro-ministro espanhol. Hoje, o diário Le Figaro, que, como se sabe, encosta à direita, tem um editorial onde distingue na escolha de Valência para receber a Taça da América uma consequência e reconhecimento do dinamismo do país. "Après dix ans de croissance ininterrompue, l'Espagne nous donne une leçon d'économie." Logo a seguir vem a tacadinha: "Certes, elle a largement bénéficié des transferts de fonds européens (leia-se: dinheiro francês), mais cela ne suffit pas à expliquer sa performance." E conclui: "Mais ce pays n'est plus seulement une destination touristique, ni même un paradis nautique où il faudra conserver sur nos rives la Coupe de l'America. Sans écouter l'Espagne, l'Europe ne se fera pas." Teremos lido bem? A França disposta a escutar alguém sobre a Europa?
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