terça-feira, novembro 25

RUGBY. Já não bastava o cricket, as transmissões em directo de snooker e demais bizarrias desportivas, agora, sempre que ligo a televisão, tenho de gramar com rugby em doses cavalares. E o rugby, como toda a gente sabe, é aquele desporto muito bonito, muito elegante e, sobretudo, muito educativo. Que dá gosto ver em momentos muito especiais. Tão especiais, de resto, que nunca tive a sorte de viver um. O facto é que, para grande infelicidade minha, a selecção cá dos quintos acabou de ganhar o campeonato mundial da coisa, na Austrália, e parece que os heróis estão prestes a aterrar com a repectiva taça. Os urros de contentamento, entretanto, já se ouvem por todas as esquinas onde haja um letreiro luminoso. Só de ver a festa começo a imaginar o que diria a um filho que tivesse intenção de seguir estas lides: «Mas porquê??? Com tantas coisas melhores para fazeres da vida, meu filho... Não gostas de droga, por exemplo?»

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