terça-feira, novembro 25
INTERNET Diz-me quem esteve cá que há quatro anos a França mal sabia o que eram as novas tecnologias. A ilustração poderia ser feita com as imagens de TV, que eu não vi, da cara de susto do Jacques Chirac na inauguração da ultra-moderna Biblioteca Nacional ao dizerem-lhe para pegar no rato. A contra-informação chamou-lhe "mulot", que em português é o arganaz, ou rato-dos-campos. Justiça seja feita, os franciús deram a volta e hoje não só a maioria das empresas e instituições têm sites bonitos como eficientes. Um exemplo é o do Parlamento onde, além de uma ligação directa ao canal de TV, temos acesso aos textos das discussões feitas em plenário e nas comissões parlamentares. Quando há novas propostas de lei, relatórios ou outras novidades são anunciadas na newsletter electrónica. Isto ainda não é democracia participativa, mas contribui para a transparência e credibilidade do sistema representativo.
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