segunda-feira, janeiro 5

VOAR Dizia um quadro de um banco espanhol há uns anos num almoço que quanto mais voava (fazia várias viagens por semana), mais receio tinha. Perguntei-me porque se daria Deus ao trabalho de dar nozes a certas pessoas. Mas nunca esqueci esta experiência. Não é que a vintena de vôos que faço por ano chegue para me amedrontar. Todavia, a confusão com a Air Luxor que pairou sobre o meu regresso - vim num avião fretado sem ser informado sobre a companhia, espanhola - e o drama que encontrei em França, com a morte de centena e meia de pessoas que apenas desejaram um Natal com mais calor, contribuem para os receios. Se compararmos as estatísticas, morrem de certeza mais pessoas em acidentes de viação por ano. Mas as chances de sobreviver não se comparam.

Sem comentários: