sexta-feira, fevereiro 13

O MARCO. Por sugestão do País Relativo cheguei ao artigo do jornalista Rui Baptista, do Público, sobre Avelino Ferreira Torres. Não tenho por hábito elogiar a concorrência profissional, por muitas razões que não explicarei aqui. Em síntese, digo apenas que normalmente não encontro grandes razões para o fazer, e que já há demasiadas pessoas a fazer esse «serviço» por mim. Hoje, no entanto, vejo-me obrigado a abrir uma excepção. O Rui Baptista, que não conheço de parte nenhuma - ou seja, isto não é um favor de «camaradagem» -, faz um retrato exemplar do autarca feudal. A escrita é criativa e limpa. As ideias são claras e estão plenamente justificadas pelos factos. Pode parecer um elogio exagerado para uma peça como qualquer outra, pesada a quatro ou cinco mil caracteres, mas não é. As minhas referências são estes textos.

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