sexta-feira, junho 11

AIIIIIIIII Quando a vi, simpatizei com ela: loura, jovem, bonita, óculos de armações leves, quase transparentes, sorriso perfeito. Tem uma cara vulgar, mas é bonita. Chama-se Julie e mudou a minha vida. Nunca uma mulher me causou tanta dor. Hoje, pela primeira vez, arranquei um dente e posso finalmente dizer que não é uma experiência agradável. É muito penoso. Ir ao dentista nunca mais será a mesma coisa. Por causa do mau trabalho de um Norberto há cerca de dez anos, tenho hoje menos um molar. E a Julie - não podiam ter arranjado uma besta qualquer que eu pudesse odiar - bem tentou arranjar solução, mas não havia nada a fazer. Poupo os pormenores. Era o destino. Aqui, em Portugal ou noutro lugar. E como é que me sinto depois de tirar um dente em França? Dói, mas ao mesmo tempo estou satisfeito: ninguém me iludiu com alternativas pouco viáveis; não houve consultas de "preparação"; ainda não paguei nada e na farmácia, graças a um cartão electrónico que a segurança social tem chamada Carte Vitale, não tive de desembolsar um tostão para os remédios.

1 comentário:

Sofia disse...

A maior parte das pessoas foge dos dentistas. Você sentre-se atraido por uma...
Será que à aversão às cadeiras dos dentistas pode ser combatida através do aumento das senhoras nessa área?
E depois não querem deixar as raparigas tirar medicina... Tss, tss!