quarta-feira, fevereiro 23
IRONIAS Por imbirrância politiqueira, o PS recusou-se nestas eleições a colaborar numa experiência de voto electrónico realizada com os portugueses residentes no estrangeiro. A diferença em relação ao teste que foi feito em Portugal é que este era feito nos computadores pessoais, através de um código pessoal e da Internet. Sem querer voltar aos argumentos débeis usados em tempo de campanha eleitoral para rejeitar o conceito - proposto por um organismo público -, importa reter a urgência de desenvolver este sistema rapidamente. Seria uma contribuição para aumentar a fraca participação em zonas remotas e a centenas de km dos consulados e aceleraria em duas semanas a publicação dos resultados e a entrada em funções do novo governo, hoje refém de um voto por correspondência arcaico e pouco eficaz. E seria um sinal de que a tecnologia é realmente um pilar de desenvolvimento do país e não apenas um pregão de feira.
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