domingo, maio 30

SUMMER II. Com o Verão chegam os casamentos. De Maio a Setembro, de fraque ou fato cinzento, nas «quintas» ou nos restaurantes «Casa de...», a pé ou sentado, ou - variação mais recente - na Igreja ou no Registo Civil. Todos os anos a mesma coisa, mas todos os anos com mais frequência. É assustador. Casar deve ser das festas mais fashion que se pode montar. Qualquer twenty-something sente que casar é condição para ser filho de Deus. Ouço as mentes mais liberais e revolucionárias culparem a futura mulher por terem de subir ao altar quando, na verdade, estão a rejubilar por dar concretização a um sonho infantil.
Ao contrário do que normalmente me acusam - e do que estas palavras podem dar a entender - não tenho nada contra o casamento. À excepção da música, do pai da noiva bêbedo, dos amigos do «outro lado» e dos bares abertos com VAT 69 até me divirto razoavelmente nas ditas bodas. E tendo em conta que hoje em dia existe aquela coisa chamada «divórcio» já nem sequer me sinto impelido a dizer a alguém «vê lá o que é que vais fazer». Antes prefiro dizer: «Vê lá se tens coragem de proibir a Daniela Mercury, a Fafá de Belém, a Gloria Gaynor, o Frank Sinatra, os paneleiros do YMCA e afins mariconadas». E o Whiskey levo comigo.

1 comentário:

Andre Bradford disse...

Caro londoner,
Um brinde de Cardhu, pelo casamento e pela romantismo! Deixa só de fora a Gloria Gaynor.