quinta-feira, setembro 2

OS JORNAIS E MICHAEL MOORE. Adoro o USA Today. Ou melhor, adoro o sucesso do USA Today. Foi o primeiro jornal do mundo (dentro do ranking dos melhores, pelo menos) a decidir que todas as páginas teriam cor e todas as secções infografias. Ainda hoje uma mão cheia de inúteis mentais acha que os produtos jornalísticos são tanto mais sérios quanto mais cinzentas forem as páginas. Mas adiante. Lembrei-me de vir aqui louvar o USA Today pela genial estratégia de pôr o Michael Moore a fazer a análise da Convenção Republicana. Pessoalmente, até acho que ninguém pode gostar verdadeiramente de Michael Moore. Ou se detesta ou se tolera. A escrita é pobre, os argumentos desproporcionados e mesmo os factos, apesar de verdadeiros, acabam distorcidos por tanta militância política. Mas é o homem do momento. Isso ninguém questiona. Pô-lo ali, na toca do lobo, sujeito a insultos que se converteram em notícia por todo o mundo, é um golpe de mestre. Nisto tudo, as crónicas são o menos. De qualquer forma, se quiserem ver, a última está aqui.

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