terça-feira, março 16

OLÁ. Duas semanitas arredado desta casa e - quando começava a pensar que já não me fazia falta - arrebato-me de amores e saudades. Destes dias longe (dos quais ainda não estou totalmente livre) várias vezes me mordi por não poder vir aqui pensar alto. Como não poderei recuperar o tempo perdido, limito-me agora a compensar a ausência de discurso sobre os episódios de Espanha, recomendando vivamente as palavras do André. Subscrevo linha por linha. A mentira, na política, não se tolera. E Aznar, como Bush e Blair, mentiu deliberadamente. E como Bush e Blair, mentiu sobre políticas de sangue, de guerra, de atentados. Não escondeu uma amante debaixo da secretária, nem fingiu que pagou impostos atrasados. Fez o abominável. Manipulou o que não pode ser manipulado: o sofrimento da morte. Só por isso (esperneiem o que quiserem os meus queridos amigos que me querem convencer de uma ingenuidade que não existe), merece cair na desgraça.

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