domingo, janeiro 23

CONAN Já sei que quando se fala no Conan começam logo todos a discutir sobre os desenhos de animados de infância, uns a cantar a Abelha Maia de um lado e outros a ralhar a violência do Dragonball do outro. Independentemente de serem, sem dúvida, os desenhos animados onde mais vezes se diz uma asneira (cona), o Conan é uma série do caraças. Acabei de (re)ver o último episódio e é daquelas séries que apetecem voltar a ver de início. Há duas semanas que estamos a ver os episódios a conta-gotas para prolongar o prazer. Mas nos últimos dias não aguentámos e acelerámos o ritmo. Felizmente, o Conan não é apenas uma feliz recordação de miúdo. É um primeiros trabalhos do Hayao Miyazaki, que hoje é famoso pela "Viagem de Chihiro" ou "Princesa Mononoke", mas que tem outros filmes lindíssimos, como "O castelo no céu". Na semana passada fui ver o mais recente filme do autor, "The Howl's Castle" (em francês, "Le chateau ambulant") e hoje tudo bate certo. O herói da minha infância não é o Conan. É o Miyazaki.

7 comentários:

Anónimo disse...

O Conan é o maior!

Anónimo disse...

Dado que já não um míudo, sou daqueles que viu o Conan na sua primeira transmissão, na RTP no início da longinqua década de 80 e não aquela versão ababdalhada, que mudou umas 10 vezes de horário transmitida pela SIC no final dos anos 90, sem qualquer respeito pela obra prima que é a série Conan.

Sem me querer arrastar em elogios, à importaância que ver o Conan teve na minha vida, nas minhas escolhas ao longo da minha vida, existe algo que queria destacar, e que presumo ser comum a grande parte dos fâs do Conan.

A canção do Genérico que fez uma geração de jovens aprender a falar japonês.

É que a canção da abelha maia era em português, "lá num pais cheio de cores...", a do Marco, aquela algazarra do macaquinho igualmente e até o mais recente mas também fabuloso Dragon Ball foi traduzido para a nossa lingua.

Mas o Conan, não, essa ouviamos a versão original, em japonês, que ainda hoje canto apesar de não perceber patavina do idioma lá das bandas do sol nascente.

Mas fica lindo. Uma série incompreensivel de vocábulos intervalados apenas por uma palavra que se compreende: Conan, a finalizar o verso.

São estas coisas que marcam as nossas vidas. E tenho a certeza que os fãs do grande herói pós apocalipse, se leram este pequeno comentário, não irão resistir a cantarolar esse mega hit das nossas vidas.

bruno disse...

Já estava à espera destes comentários... Gostava que o autor do segundo explicasse como é que, fazendo parte da "geração de jovens que aprendeu a falar japonês" porque ouvia o genérico original e hoje não percebe "patavina do idioma lá das bandas do sol nascente". Também gostava que nos enviasse uma gravação a cantarolar o genérico original e nós arranjamos forma de colocar online.

Anónimo disse...

Eu sou o primeiro comentador, mas também sei cantarolar uma música ou outra. Também posso enviar?

bruno disse...

envie, envie!

Anónimo disse...

Do homem contraditório que falou japonês mas já não fala, aqui vai um endereço de um site que todos os fãs do Conan não deixarão de apreciar.

www.highharbor.net/en/musique.html

Sayonara

bruno disse...

Arigato pelo site.